Há exatos cinco anos, o trono da música pop perdia seu dono. A morte de Michael Jackson entrou para o calendário da última década diante da dimensão de seu legado artístico e da aura praticamente mítica tecida ao seu redor.
Prestes a completar 51 anos, o astro morreu vítima de intoxicação aguda por propofol, um potente sedativo que fora administrado por seu médico particular, Conrad Murray, condenado por homicídio culposo, aquele em que não há intenção de matar.
A incerteza, que por muito tempo cercou o julgamento do médico Conrad contribuiu para que o fatídico acontecimento se mantivesse em voga. “Do lado de fora”, o legado de Michael seguia absorvendo escândalos e glórias, que ajudaram a manter viva a imagem do “rei do pop”, ainda hoje.
A seguir, entenda como o astro “continua entre nós”, mesmo após 5 anos de seu falecimento.
Documentário e álbuns póstumos
Apenas quatro meses depois da morte do cantor, a Sony lançou o “filme” “Michael Jackson’s This Is It”. A superprodução, orçada em US$ 60 milhões, mostra os ensaios da turnê que não veio a acontecer. O alto valor desembolsado para o projeto, no final das contas, mostrou-se um bom negócio com os US$ 261 milhões arrecadados nas bilheterias, de todo o mundo.
Além do documentário, foram lançados dois álbuns “post-mortem”, com músicas inéditas:“Michael” (2010) e “Xscape” (2014). Segundo informações da revista “Rolling Stone”, mais discos póstumos de Michael Jackson podem ser lançados em breve. Muito exigente, o cantor costumava descartar ou decidir pela não finalização de uma série de faixas, que podem ser incluídas nos próximos álbuns.
Novas acusações de pedofilia
No início do mês passado, uma nova acusação de abuso sexual foi feita contra o astro. O australiano James Safechuck declarou ter sido molestado pelo cantor dos 10 aos 15 anos de idade, no rancho “Neverland”. De acordo com informações divulgadas pelo jornal ”The Daily Beast”, James, que por anos negou as denúncias de pedofilia, decidiu abrir o processo, após tomar conhecimento das acusações do coreógrafo Wade Robson, que também alega ter sido abusado por MJ.
Moonwalk holográfico
Uma semana após as novas acusações, Michael Jackson “ressuscitou”, através de recursos holográficos, no palco do “Billboard Music Awards”, em Las Vegas. Na famosa premiação, o astro interpretou “Slave to the Rythm”, uma das oito músicas de seu último álbum, encenando, inclusive, seu passo mais notável, o “moonwalk”.
Segundo a organização do evento, a “atuação” do cantor demorou um ano para ser preparada e contou com a colaboração de 104 artistas e técnicos.
Finanças em alta
Se quando morreu, Michael Jackson se esforçava para evitar a falência, apostando as fichas na turnê “This Is It”, atualmente, o panorama é bem diferente. Segundo trechos de Michael Jackson Inc., biografia lançada este mês, com foco nas finanças do cantor, a “Michael Jackson Estate”, empresa que administra os bens do astro, atingiu a receita de mais de700 milhões de dólares (1,5 bilhão de reais).
“Michael Jackson está fazendo mais dinheiro agora, cinco anos depois de sua morte, do que no início de sua carreira”, declarou Zach Greenburg, o autor da biografia, em entrevista à agência France-Presse.
Passeio em Paris
Em abril deste ano, o programa “Balanço Geral”, exibido pela Rede Record, levou ao palco o jornalista brasileiro Dirceu “Jackson”. Dirceu, que se diz fã do astro, surpreendeu os telespectadores ao apresentar vídeos, nos quais MJ supostamente aparece, ainda vivo, em gravações recentes. Um dos registros mostrados na atração foi o vídeo abaixo:
O fã brasileiro afirmou no decorrer da atração que já conversou com o “rei do pop”, através de e-mails e que tem certeza que Michael está vivo.
Diante do que fora exposto até aqui, é até compreensível concordar com o jornalista, afinal, a figura de Michael Jackson continua “viva”, seja através dos escândalos, das polêmicas ou da genialidade artística, imortalizada em suas obras.
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