A Rede TV! está tentando rever uma decisão judicial contra o Teste de Fidelidade. Acordo assinado em 2005 entre o Ministério Público Federal e a emissora limita "testes de fidelidade" apenas a homens e casais homossexuais. Atualmente, a emissora usa apenas atrizes para "seduzir" homens infiéis. Mulheres heterossexuais não podem ser "testadas".
Em novembro 2005, a Rede TV! se comprometeu com o Ministério Público Federal a "se abster a exibir, no quadro 'Teste de Fidelidade' ou outro similar, mulheres sendo 'testadas' por atores do programa" e "xingamentos e ofensas morais ou físicas a mulheres, homossexuais, afrodescendentes, idosos, pessoas com deficiência, indígenas, crianças e adolescentes".
O acordo foi firmado após a emissora ter saído do ar durante 48 horas por descumprir liminar na Justiça que vetava a exibição do programa Tarde Quente, de João Kleber, considerado por ONGs defensoras dos direitos humanos apelativo para ir ao ar às 17h30.
Para recuperar o sinal, a Rede TV! tirou do ar os programas Eu Vi na TV e Tarde Quente, ambos de João Kleber, que deixou a emissora no final daquele ano.
Na última semana, João Kleber convidou ator Marcos Óliver, preso desde 10 de abril por não pagar pensão alimentícia, a voltar ao Teste de Fidelidade, mas como "professor", dando instruções a novas atrizes. "Sedutor" mais famoso da primeira fase do Teste de Fidelidade (1999-2005), Óliver não poderá testar mulheres pelo acordo entre Rede TV! e Ministério Público Federal.
Procurada, a Rede TV! não se pronuncia sobre assuntos jurídicos.
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